AL HAYAT - Milei sofre ataque com pedras durante ato de campanha na Argentina

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Milei sofre ataque com pedras durante ato de campanha na Argentina
Milei sofre ataque com pedras durante ato de campanha na Argentina / foto: Juan Mabromata - AFP

Milei sofre ataque com pedras durante ato de campanha na Argentina

O presidente argentino, Javier Milei, saiu ileso nesta quarta-feira (27) de um ataque com pedras, quando participava de um ato de campanha em Lomas de Zamora, na periferia de Buenos Aires. A agressão ocorreu em meio a um escândalo de corrupção no país.

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"Atacaram com pedras a carreata onde o presidente estava. Não há feridos", publicou na rede social X o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, a dois meses das eleições legislativas, em que o presidente ultraliberal vai testar sua popularidade.

Milei cumprimentava apoiadores da caçamba de uma caminhonete, quando manifestantes contrários à sua presença começaram a atirar plantas que estavam em canteiros, pedras e garrafas na direção do veículo, em que também estavam a irmã do presidente, além de outros funcionários.

O carro foi retirado do local, enquanto apoiadores e opositores do governo se envolviam em uma briga com socos e empurrões. Uma apoiadora de Milei sofreu um ferimento nas costelas e foi levada de ambulância para o hospital.

O ataque ocorreu em meio a um escândalo por suspeita de corrupção em uma agência pública, que envolve a secretária da Presidência e irmã do líder argentino, Karina Milei. "Fora de Lomas de Zamora, Milei!", pediam faixas exibidas por manifestantes.

Minutos antes dos incidentes, o presidente havia se referido diretamente, pela primeira vez, à tempestade política causada pelo vazamento de áudios do então chefe da Agência Nacional para a Deficiência, Diego Spagnuolo, que afirma que Karina desviava dinheiro. "Tudo o que ele diz é mentira. Vamos levá-lo à Justiça e provar", afirmou Milei.

Os manifestantes xingaram o presidente. "O mais triste é que há pessoas que apoiam a fome, miséria, agressão, todo o desastre que este governo causa", disse à AFP Ramón, um aposentado que preferiu não revelar seu sobrenome.

T.al-Harbi--al-Hayat